Em Paris chez Davide.
Uma das conhecidas torres de Montparnasse.
E as não menos conhecidas Galeries Lafayette
Os relógios de Saint Lazare.
E a estação.
Davide Barros.
Chez Davide em Le Rancy.
Com o Davide, a esposa e retante família
Com a mão na massa está Maria a mulher do Davide. Corine, a espanhola mulher de Caím abraça Nicholas, filho de Davide.
Ementa para o almoço: Costeletas de novilho grelhadas.
Caím, francês de Quiaios, grande caçador, homem de aventuras e de amizades rápidas e especialista em grelhados!
À la table!
A "bichinha" que puxou o meu TGV de paris até Hendaye.
Em Irun, na fronteira franco-espanhola.
Amigos, até breve.
Paris, a minha cidade, morada da
juventude que não tive. Das promessas do Maio de 68 que o acaso permitiu que
aqui vivesse em pleno, da utopia a rodos e das improváveis revoluções. Foi o tempo
da proclamação do amor livre, do LSD e da erva para todos. Quanta ingenuidade,
quanto idealismo! Para mim foi também o tempo de conhecer ainda que ao de
leve, Sartre e o seu amigo e colega Camus. Ou figuras tão marcantes como
a do general de Gaulle. Gainsbourg, Brigitte, Truffaut e Goddard bem como o nome de uma
coorte de cantores ditos de intervenção passaram a fazer parte do meu léxico. A
minha memória auditiva conserva até hoje o timbre das vozes maviosas da Francoise
e da Sylvie, ou as portentosas de Mireille e Bécaud. Quem não se recorda desta bela
canção na voz de Bécaud “et maitenant…http://youtu.be/hmSBAJdie7E”?
Paris foi também o tempo das
despedidas sofridas, da convocação para a guerra do ultramar e de tudo o que eu
lá passei. Paris, das viagens a salto e do salto para a vida real,
para a busca da profissão e assunção de responsabilidades familiares. Foram
tantos e tão intensos os momentos que aqui vivi que eles valem por quase toda
uma vida. Por isso, revisitar esta cidade é revivê-la embora noutro tempo.
Conheço de cor os seus principais monumentos, praças e até as ruas escuras.
Conheço de cor o cheiro do seu Metro, os pardais de Nôtre Dame, as águas do rio
Sena e suas pontes. Eu sou um bocadinho de Paris, Paris pertence-me um
bocadinho. Como sabe sempre tão bem voltar!
Cheguei de Bruxelas pela Gare du Nord, fui a
Saint Lazare e tomei o RER para Le Rancy Villemomble onde mora o Davide Barros, o amigo francês de Fonte da
Gota - Abiul. Meu companheiro de outras viagens,
sofre tal como eu da mesma inquietude congénita. Depois … foi a desbunda durante um
fim de semana inteiro que também serviu para fazer o esboço dos planos para a próxima viagem rumo a ... África!
O regresso:
Nunca apurei o "saldo" de uma viagem e não o farei desta. Quedo-me com o sentimento de que foi muito positivo e encorajador vis à vis de outras experiências do género. Vou chegar cansado e a precisar de férias. Mas não é para isso mesmo que se fazem viagens? Sei que não tardará e estarei às voltas com mapas geográficos, o rol das companhias aéreas, horários de ferries ou autocarros internacionais...! É destes nadas que se compõe grande parte da vida dos adoram viajar.
Paris, Gare du Nord.
Montparnasse la bienvenue.
E as não menos conhecidas Galeries Lafayette
Os relógios de Saint Lazare.
E a estação.
Davide Barros.
Chez Davide em Le Rancy.
Com o Davide, a esposa e retante família
Com a mão na massa está Maria a mulher do Davide. Corine, a espanhola mulher de Caím abraça Nicholas, filho de Davide.
Ementa para o almoço: Costeletas de novilho grelhadas.
Caím, francês de Quiaios, grande caçador, homem de aventuras e de amizades rápidas e especialista em grelhados!
À la table!
A "bichinha" que puxou o meu TGV de paris até Hendaye.
Em Irun, na fronteira franco-espanhola.
Amigos, até breve.
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