Não é fácil descrever Gdansk.
Se Cracóvia é a cidade do verde frondoso, Gdansk, a raínha do Báltico, atravessada pelo rio Mottlau, é a cidade da água, da faina marítima, dos estaleiros navais, do sindicato dos metalúrgicos, de Lech Walesa, dos protestos pro-democracia. É também o mais importante porto marítimo da Polónia, terra de cientistas, escritores e filósofos, sede de três reconhecidas universidades e, acima de tudo, lar de um povo de inexcedível coragem. Que soube combater guerras que lhe foram impostas, ocupações e a opressão de vizinhos. Foi aqui, num local chamado Westerplatte que foram disparados os primeiros tiros da segunda guerra mundial a que se seguiu o cortejo de desgraças e horrores que a humanidade jamais poderá esquecer. A própria cidade ficou reduzida a cacos, não tendo restado pedra sobre pedra. Vejam como ela está hoje! E logo que possível, venham fazer uma visita, garanto que vale a pena como atestam as multidões de visitantes que a procuram.
uma antiga torre primorosamente reabilitada. Todo por minha conta!
Andei alguns passos a pé, passei sob o arco da foto e entrei no chamado Passeio Real.
Nesta simpática esplanada tomei o pequeno almoço. Quase sozinho dada a hora bastante matinal.
Quando terminei, já se viam algumas multidões.
Passei em frente à Fonte de Neptuno que fotografei.
Reconheci o edifício do Município com a sua inconfundível torre.
Alguns passos para o lado e deparo-me com o frontispício da Basílica de Stª Maria, a maior do mundo construída (e reconstruída) em tijolos.
O seu interior é de uma simplicidade notável e pouco comum.
A fonte dos leões. Os putos montam a cavalo para os papás baterem a foto da ordem!
Para onde quer que fosse não me livrava destes aglomerados de pessoas à volta do respectivo guia.
Um pouco mais à frente deparei-me com a igreja de S. João. Os polacos são católicos até ao tutano sendo muitos os padres e grupos de freiras que encontro no decurso do passeio.
Não podia faltar o moderno ícone de qualquer cidade que se preze, a roda da feira popular!
O barco gémeo daquele em que viajei até Westerplatte.
O bonito e muito frequentado calçadão ao longo do rio Mottlau, Motlava em polaco.
Esta menina, provavelmente romena e explorada, tocava que nem um anjo. Pena que estivesse (obrigada?) debaixo de um sol particularmente quente no dia de hoje.
Embarcações tipo caravela ou navio corsário se preferirem que fazem as delícias dos turistas.
Quem percorre o Passeio Real, acede ao calçadão e ao cais através destes portões. Que outrora serviam para controlar as impor/export dos mercadores e cobrar as taxas devidas.
A bordo, rumo a Westerplatte, uma viagem de 1 hora para cada lado.
Dentro deste edifício negro encontra-se o guindaste mais antigo do mundo. Construído em madeira, era capaz de suspender uma carga de 2 toneladas.
Companheiros de viagem.
Filas de gruas no porto de granéis.
Construção histórica na margem direita do Mottlau.
Idem
Monumento aos primeiros soldados a morrerem em Westerplatte no início da guerra 39 - 45.
Farol junto à capitania, no estuário do rio.
Dando a volta para o regresso. Lá ao fundo, o mar Báltico.
outra vista do monumento às primeiras vítimas da 2ª G.Guerra.
O calçadão, seus cafés e esplanadas, completamente lotados
Um cantinho de Gdansk.
Os portões vistos do lado do Passeio Real. Alunos da Academia de Música local executam sob as suas abóbadas obras que deixam os visitantes de boca aberta.
Na base da torre do município, estas meninas tocam múscas para anjo ouvir!
E estas convidam-me para almoçar ... !
Estou de regresso ao ponto de partida.
Passo por um lago de jardim onde esta juventude se dedica a escolher umas certas pedrinhas (?) de entre as areia que se encontram no fundo.
Isto sim, é um posto de turismo com dignidade!
Aqui vou ao teatro. Dá ares com o nosso CCB mas não deve ter derrapado tanto!
Não sei quem é este tipo mas devia ser mau como as cobras a avaliar pelo que fez ao adversário com as patas do seu cavalo.
Conhecem?
Aqui está a Glówny ou seja a estação central de comboios de Gdansk.
E este é o meu cantinho no Hilton.
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