Com o amigo Melim, co-director do hotel Gaspar.
Os quatro estarolas à saída do restaurante Maçarico em Nova Porto XV. Da esquerda para a direita: Luís, moi,Virgílio e Oliveira. Tudo gente com idade para ter juizo!
Este é do bom, mas não é para todos ... !
A arara, um dos símbolos do MS, aqui a servir de cabine telefónica.
O relógio da cidade, junto à Pr. Ary Coelho
Aqui, o "mano" do Jack Nicholson cuida da preparação física para trepar a cordilheira andina!
Antiga estação ferroviária de Campo Grande desactivada nos anos noventa, ninguém sabe bem porquê. Através da linha trans-pantaneira chegavam à capital do estado, pessoas e mercadorias vindas de localidades longíncuas, inclusivé da Bolívia. Uma parte da via encontra-se actualmente em recuperação com fins turísticos, sendo possível viajar de Campo Grande até Miranda.
Uma panorâmica da cidade de Campo Grande.
Aqui estou de novo para mais um parlapiézinho com os meus amigos, viajantes de sofá e revista uns, autênticos papa-léguas outros, (com quem teria muito que aprender!) querendo aqui deixar também uma palavrinha de grande estima para os eternos apaixonados pelos passeios de longo curso, mas … militantemente agarrados às encolhas.
Como devem ter reparado, alterei o título do último post para o actual que me parece mais consentâneo com o desenrolar das operações, que continuam a sofrer de elevado grau de improviso. Na comunicação anterior fiquei-me por anunciar o avanço da "brigada" até Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Partindo de Bataguassu, primeira cidade do estado na divisa com S. Paulo (como por aqui dizem), foi uma viagem de apenas quatro horas e meia em autocarro super-pullman, moderadamente cansativa e algo monótona. A paisagem persistentemente verde, de um verde que já cansa, nada mais pode oferecer para desfastio do “viajeiro” senão cornos, milhares (milhões?) de cornos de boi que aqui ou além se agitam na busca do capim mais fresco e tenro. A chegada a Campo Grande, em 28/11, fez-se sob um calor sufocante e humidade elevadíssima a lembrar-me que aqui quem manda é o senhor Trópico, um gajo que deve ter feito tirocínio nas cafurnas de Lucífer. A meio da tarde caiu um aguaceiro violento que refrescou um pouco a atmosfera, transformando ruas e avenidas em momentâneos riachos de cor barrenta. Instalei-me no Hotel Gaspar, um ex-líbris da cidade co-administrado pelo Sr. Melim, um amigo madeirense que conheci há uns anos aquando de uma visita à minha terra, Pombal. Deixem-me que vos fale um pouco desta instituição campograndense. Trata-se do primeiro Grande Hotel como ostentava no seu nome, construído no estado de MS. Inaugurado em Agosto de 1956, não havia outro que o igualasse em requinte, nem faltava o elevador que conduzia o hóspede ao seu alojamento que podia situar-se no quinto piso … um arranha-céus para a época! Pois esta bem conservada “relíquia” da hotelaria local mantém-se ainda hoje na posse da família do fundador, tendo como directora a Chris, neta do falecido Sr. Gaspar, coadjuvada pelo seu pai Sr. Melim.
A cidade de Campo Grande é uma cidade certamente com histórias mas sem História, dada a sua juventude de apenas 109 anos. Para além de capital política e administrativa onde se concentram os principais órgãos do estado, Campo Grande oferece uma variedade de produtos e serviços aos fazendeiros da região que aqui se deslocam para tratar de seus assuntos. Mas, assim me pareceu, o palpitante coração desta cidade encontra-se no seu campus universitário, afamado pela qualidade dos cursos que aqui se ministram.
Cerca de quarenta e oito horas após a minha chegada, eis que recebo um SMS do Luís, informando-me que estava a caminho. E não era mentira, fui esperá-lo ao terminal rodoviário onde chegou pelas 14h45 do dia 30 de Novembro. A pé, sob uns pingos de chuva grossa, em escassos quinze minutos estávamos no hotel Gaspar para a última noite na capital do MS. No dia seguinte partiríamos de “ônibus”, rumo a Corumbá, the last frontier, banhada pelo grande rio Paraguai, na divisa com a Bolívia.
Resta-me prometer que amanhã haverá mais.
Antiga estação central dos correios.
Na Capital do Boi!
Aqui estou de novo para mais um parlapiézinho com os meus amigos, viajantes de sofá e revista uns, autênticos papa-léguas outros, (com quem teria muito que aprender!) querendo aqui deixar também uma palavrinha de grande estima para os eternos apaixonados pelos passeios de longo curso, mas … militantemente agarrados às encolhas.
Como devem ter reparado, alterei o título do último post para o actual que me parece mais consentâneo com o desenrolar das operações, que continuam a sofrer de elevado grau de improviso. Na comunicação anterior fiquei-me por anunciar o avanço da "brigada" até Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Partindo de Bataguassu, primeira cidade do estado na divisa com S. Paulo (como por aqui dizem), foi uma viagem de apenas quatro horas e meia em autocarro super-pullman, moderadamente cansativa e algo monótona. A paisagem persistentemente verde, de um verde que já cansa, nada mais pode oferecer para desfastio do “viajeiro” senão cornos, milhares (milhões?) de cornos de boi que aqui ou além se agitam na busca do capim mais fresco e tenro. A chegada a Campo Grande, em 28/11, fez-se sob um calor sufocante e humidade elevadíssima a lembrar-me que aqui quem manda é o senhor Trópico, um gajo que deve ter feito tirocínio nas cafurnas de Lucífer. A meio da tarde caiu um aguaceiro violento que refrescou um pouco a atmosfera, transformando ruas e avenidas em momentâneos riachos de cor barrenta. Instalei-me no Hotel Gaspar, um ex-líbris da cidade co-administrado pelo Sr. Melim, um amigo madeirense que conheci há uns anos aquando de uma visita à minha terra, Pombal. Deixem-me que vos fale um pouco desta instituição campograndense. Trata-se do primeiro Grande Hotel como ostentava no seu nome, construído no estado de MS. Inaugurado em Agosto de 1956, não havia outro que o igualasse em requinte, nem faltava o elevador que conduzia o hóspede ao seu alojamento que podia situar-se no quinto piso … um arranha-céus para a época! Pois esta bem conservada “relíquia” da hotelaria local mantém-se ainda hoje na posse da família do fundador, tendo como directora a Chris, neta do falecido Sr. Gaspar, coadjuvada pelo seu pai Sr. Melim.
A cidade de Campo Grande é uma cidade certamente com histórias mas sem História, dada a sua juventude de apenas 109 anos. Para além de capital política e administrativa onde se concentram os principais órgãos do estado, Campo Grande oferece uma variedade de produtos e serviços aos fazendeiros da região que aqui se deslocam para tratar de seus assuntos. Mas, assim me pareceu, o palpitante coração desta cidade encontra-se no seu campus universitário, afamado pela qualidade dos cursos que aqui se ministram.
Cerca de quarenta e oito horas após a minha chegada, eis que recebo um SMS do Luís, informando-me que estava a caminho. E não era mentira, fui esperá-lo ao terminal rodoviário onde chegou pelas 14h45 do dia 30 de Novembro. A pé, sob uns pingos de chuva grossa, em escassos quinze minutos estávamos no hotel Gaspar para a última noite na capital do MS. No dia seguinte partiríamos de “ônibus”, rumo a Corumbá, the last frontier, banhada pelo grande rio Paraguai, na divisa com a Bolívia.
Resta-me prometer que amanhã haverá mais.
Abraços do
Ou é impressão minha ou andas a comer muita costeleta de boi...a t-shirt anda muito bojuda na
ResponderEliminarzona abdominal
Fico cheio de inveja com a descrição da viagem
Boa viagem e boa escalada ao Machu Pichu
Grande abraço
Paulo