segunda-feira, 28 de maio de 2012

95 - Deutschland!

Nothing symbolises Schwäbisch Hall cosmopolitanism better than the activities of the Goethe-Institut. It was founded in 1965 and is by now the oldest in Germany.
(Retirado da pág. web da cidade de Schwäbisch Hall)

Goethe Institut em Schwäbisch Hall.
(Foto da Net)
Sabem os meus familiares e alguns amigos do meu interesse pela língua e cultura alemãs. Interesse que vem desde a minha juventude, mas não sei explicar. Será a sonoridade áspera e gutural da fala que me atrai? Vielleicht !  Já na idade madura, tive oportunidade de viajar bastante pela Alemanha, de Freiburg a Lübeck ou Kiel, de Dresden a Saarbrücken. E o meu interesse por este país, seu povo e cultura só pôde aumentar. Em todo o sítio que visitei obtive a confirmação de uma ideia que levava dos livros: A Alemanha é um verdadeiro ninho de gente capaz de estimular profunda e indelevelmente o espírito humano. Viveiro de cientistas, poetas, dramaturgos, músicos, investigadores etç. Que é obrigatório e urgente conhecer. Há uns anos deitei mãos à “obra”, que não vai ser fácil nem rápida; penso que tenho para o resto da minha vida. Comecei por frequentar um curso de alemão na International House em Coimbra e mais tarde um outro curso no Centro de Línguas da Fac. de Letras, também em Coimbra. A partir do momento em que passei a ser capaz de navegar na Net em Alemão, tive a sensação de viver uma espécie de Big Bang no horizonte dos meus conhecimentos; não sei mais, mas sei que posso vir a saber muito mais! É com esta ideia em “carteira” que parto na próxima 5ª feira, 31 de Maio, para Stuttgart no estado de Baden-Württemberg. Próximo fica Schwäbisch Hall onde espero poder frequentar o Goethe Institut local, actualmente o mais antigo e um dos mais procurados da Alemanha. E disse espero, porque só à chegada poderei tratar das formalidades de avaliação e inscrição no correspondente nível. Vou por duas semanas que poderão prolongar-se de acordo com a duração do próximo curso. De lá, espero enviar notícias e fotografias.

terça-feira, 22 de maio de 2012

94 - Passeio em automóveis antigos.



Av. Heróis do Ultramar. Um aspecto da coluna de antiguidades aguardando o sinal de partida.
Atrás da arrastadeira, lá está o meu amarelito.
As pequeninas bombeiritas!
O momento em que se prestava tributo aos soldados da paz já falecidos.
A Associação dos Amigos dos Automóveis Antigos com sede em Pombal, organizou e deu ordem de partida no passado domingo 20 de Maio, a mais um passeio integrado na campanha de sensibilização “Um dia pela Vida”.
A concentração dos “carros velhinhos”, alguns nem tanto, ocorreu na Av. Heróis do Ultramar junto à estátua do Bombeiro. Por coincidência, na mesma altura em que decorriam as cerimónias comemorativas do centenário desta prestimosa corporação. Razão pela qual se incluem neste post algumas fotos do evento.
De Pombal, a coluna partiu em direcção ao Louriçal, bela localidade do nosso concelho onde todos os domingos se realiza uma importante feira regional. De seguida encaminhámo-nos para a “nossa praia”, o Osso da Baleia, em cujo areal já fomos todos muito felizes.
Na praia do Osso da Baleia. A meteorologia não se mostrva particularmente favorável mas, do nosso grupo, irradiava um intenso calor (humano)!
Depois de um singelo e rápido cumprimento ao Atlântico, regressámos à freguesia da Silveirinha Pequena que, na pessoa do seu Presidente, nos recebeu no Parque Social com um “brunch” de se lhe tirar o chapéu: Havia umas bifanas espectaculares, contributo do Adelino Abreu, pataniscas de bacalhau do João Palomas, presunto e chouriço caseiro, bolos, muita bebida e frutas de “beneméritos” que ficam no anonimato neste registo mas não no das nossas papilas gustativas e corações.
Estacionados no parque do Parque Social da Silveirinha Pequena.
Os "comes e bebes" da praxe na Silveirinha Pequena.
Já passava do meio dia quando a caravana se pôs de novo em marcha rumando à Igreja Velha, no concelho de Leiria, onde nos esperava-nos um verdadeiro banquete: O anunciado festival de sopas, oferta das meninas e senhoras que vemos nas fotos que, desta maneira, encontraram um “jeito” de contribuir para a campanha. Em fila ordeira frente aos panelões, perfilaram-se algumas centenas de pessoas, de taça na mão, aguardando a sua vez de serem servidas. E como nesta coisa das provas há sempre quem fique com dúvidas, houve quem tivesse que repetir três e mais vezes até ficar completamente esclarecido! Por mim, dei a melhor nota à sopa de ortigas das manas “palomitas” Sandra e Sofia.

Instalações da Associação da Igreja Velha.

Eu, junto a uma relíquia.

Na Foto, à esquerda, Fernando Carvalho, o presidente dos 4 Ás. 

As manas "palomitas": À direita, a Sandra e à esquerda, a Sofia.

O distinto médico e amigo Pinto dos Santos e mulher, Glória.

Com o meu amigo e camarada das viagens Luís Ferreira.

O Luís, com "sentimento", canta o fado. Ou estará um pouco "tocado"?

A Sandra mostra a hortaliça que utilizou na confecção da sua sopa. São mesmo ortigas!

Um "Trio" dos panelões.

O Paulo Delfim, responsável pelo Departamento "Novas Gerações" dos Rotários de Pombal.
E tão atento que ele está ... !
Um grupo de Senhoras da Organização.
Um aspecto da assistência interessada na palestra da Enfª Ana Cristina.
Boa pergunta: O que é o cancro?
E para terminar, nada melhor do que uma gaitada pelo exímio executante Fernando Carvalho.

A parte, sem dúvida mais importante da sessão, esteve a cargo da senhora enfermeira Ana Cristina do IPO de Coimbra que proferiu uma interessante e utilíssima palestra em que focou  a etiopatogénese de algumas doenças oncológicas, sua prevenção e tratamento, tendo respondido também a algumas perguntas que lhe foram colocadas pela assistência.
O dia estava a terminar com sabor a pouco mas, logo veio o nosso presidente Sr. Fernando Carvalho “animar a malta” com a informação de que já tem para breve outos projectos em carteira.
Até lá, um abraço aos visitantes do Kurt.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

* Aviso aos navegantes!

Este post tem apenas por finalidade informar os seguidores de que lá para trás, já se encontram algumas mensagens editadas tendo sido carregadas fotografias. As restantes sê-lo-ão nos próximos dias.
23/05/012 - Com a edição e publicação das fotografias referentes à mensagem nº 89 - Agra -, fica concluída a "reportagem" Roteiro da Índia.
Obrigado pelo v/ interesse,
juan_jovi@sapo.pt

terça-feira, 8 de maio de 2012

93 - Delhi, Imagens II


Barbearia para pobres. Aqui, um cliente a ser barbeado sentado no chão enquanto o seguinte aguarda ... sentado no chão!

Escritórios de agências de viagens. Neste quarteirão (Pahar Ganj), contam-se pelas centenas.

O meu restaurante preferido.

Uma alfaiataria instalada sobre um passeio, debaixo de uma ponte.

Subestação eléctrica.

Cortejo nupcial. A charanga precede o noivo montado no seu cavalo devidamente ajaezado.

Barbearia para gente mais endinheirada. A mulher aguarda enquanto o marido é barbeado.

Uma representação dos incontáveis indolentes
e bem nutridos cães de Delhi.

Lavando o vasilhame de uma bem afreguesada leitaria da cidade.

Modernas instalações sanitárias para Ladies and Gents que o município está edificando um pouco por toda a cidade. Mesmo tendo-as a escassos metros de distância, os indianos raramente as utilizam. Será que as acham "finas" demais? Preferem urinar contra qualquer parede, sebe ou portão, indiferentes a quem passa.
Esta já é uma barbearia de luxo!

Num mictório popular como este, urina-se contra uma parede, simplesmente! Não há esgoto nem água e a urina decomposta pelas altas temperaturas forma pequenos riachos que correm ao longo dos passeios. O odor atordoa!

À porta de alguns armazéns na proximidade das estações de CF, ainda se vêm corpulentos bois puxando pesados carros como aquele que a foto mostra. 

Confraternizando com um mendigo.

Um restaurante de rua. A cozinha está instalada sobre o passeio.

Cadeia de restaurantes de Chaat ou Street food.

Abatidos pelas drogas, pelo alcóol ou pela má sorte, jazem como farrapos pelos cantos da cidade. Vi alguns, semi-inconscientes e inertes, estendidos sobre os passeios, motivando ...  a indiferença geral!

O cavalo ainda é bastante usado como meio de transporte na cidade. Estes cavaleiros são vendeores de tapetes e virão, provavelmente, de alguma aldeia distante.
Na Índia, ter uma montureira de lixo ao pé da porta não representa qualquer contrariedade. Bem pelo contrário, lixo é equivalente a património. Dele se alimentam homens e animais, e só depois de despojado de quaisquer materiais com valor comercial (recicláveis) é que é levado para o seu destino final. Onde possivelmente sofrerá uma segunda triagem!
Materiais de construção como areias ou tijolos, ainda são transportados em ceirões como este, sobre o dorso de mulas.

Um pequenino varredor limpa a entrada de uma loja chique!

 Os "ratos do céu" como lhes chama o nosso companheiro de viagem, Manuel Ferreira. São aos milhares, e não tenho qualquer dúvida em afirmar que só na cidade de Delhi consomem diariamente toneladas de cereais. Eles, os corvos e as ratazanas.
O Palika Bazar. Tal qual a feira de Carcavelos até na forma de apregoar. Não cofundir com o Palika Shoping que fica situado na mesma zona mas no sub-solo.
juan_jovi@apo.pt

domingo, 6 de maio de 2012

92 - Delhi, Imagens I


Delhi, sendo embora uma cidade gigantesca se comparada com os nossos “enormes” burgos de Lisboa ou Porto que não vão além dos dois milhões e picos de habitantes, é uma cidade extremamente fácil de percepcionar do ponto de vista topográfico. O seu “core”, talhado à inglesa em 1929 quando a região não era mais do que uma grande coutada de caça, é a Connaught Place. Trata-se de um espaço circular com cerca de 500 metros de diâmetro, limitado por duas coroas de edifícios em forma de sector circular. Estes prédios em arcada, apoiados em pilares tronco-cónicos, estão divididos por blocos aos quais foi dada designação alfabética que vai de “A” a “P”. Foi concebido como Distrito Comercial da cidade e constituem no seu conjunto um gigantesco Shopping. Aqui podemos encontrar, rigorosamente, representações de todas aquelas marcas mundiais que nos são familiares. No centro da Connaught Place há um espaço ajardinado tipo parque, óptimo para o lazer. É muito procurado por jovens estudantes e tem condições para eventos ao ar livre. Tem música ambiente ocidental e claro, está bem guardado. Encerra à segunda feira! Na margem oriental do parque situa-se o Pilka Bazar, uma feira-mercado ao ar livre. O seu homónimo Pilka Shopping, encontra-se instalado no sub-solo. Este conjunto de Blocos delimita dois anéis de circulação, um interno e o outro externo, permanentemente congestionados com um trânsito extremamente ruidoso. Estão lá os “subways” ou passagens inferiores – que poucos usam – permitindo a circulação segura dos peões dentro da área comercial e o acesso às diversas bocas de Metro (Rajiv Chowk). Entre Blocos e estabelecendo a conexão dos “rings” interno e externo, existem as radiais internas. São artérias largas com cerca de 300 metros de extensão, todas elas dedicadas a actividades ligadas ao comércio e à prestação de serviços. Neste momento, a circulação pedestre em algumas delas está muito complicada devido às grandes obras em curso visando a requalificação das infraestruturas. No anel externo vão desembocar as sete grandes vias (radiais externas) numeradas de 1 a 7 que trazem e levam o tráfego a todas as partes da Índia, incluindo o que tem por origem ou destino as cidades satélites de Gurgaon, Huda City, Noida city, Faridabad etç. A cidade possui uma excelente rede de Metro que embora algo “crowdy”, chega a todos os pontos com interesse para o visitante, sendo este meio de transporte o meu preferido. Eis agora algumas imagens:

Tal como diz a placa, os Caminhos de Ferro da Índia são uma instituição muito prestigiada. Serve diariamente milhões de cidadãos que de outra forma não teriam qualquer hipótese de deslocação.
Esta é a fachada da velha estação de New Delhi. A nova fica exactamente do lado oposto a uma distância equivalente à largura das 16 plataformas que as separam. Vai-se de uma para a outra e acede-se às plataformas através de três passagens superiores.

Táxis e Tuc-Tuc's, os pequenos veículos de capota amarela, tambem chamados "autos", aguardando passageiros em frente à Delhi Railway Stn.
Mesmo ao lado da estação acima referida, fica a moderníssima estação do Airport Metro Express. Esta linha foi inaugurada há apenas um ano e nela circula o mais moderno e tecnológicamente avançado Metro do mundo.
Movimento habitual em qualquer uma das 16 plataformas da Delhi Railway Stn. ao longo das 24 horas do dia.
              O acesso às carruagens faz-se através desta escadaria metálica.
                                Movimento no interior da estação.
       A nova estação de Delhi a escassas dezenas de metros do "meu" hotel.

Pormenor artístico no interior da estação.

Moderna linha e estação do  Metro "convencional".

     No centro da cidade são muito poucos os edifícios modernos como este.
                                                  ... ou como este.
                ... ou ainda como este, o novo edifício da Bolsa de Valores.
Centro de feiras e Eventos de New Delhi.

Centro cultural espanhol - Instituto Cervantes.

No interior do Instituto Cervantes.

Por toda a cidade se vêm estaleiros de obra como este. Sinal de que algo está a mexer em Delhi!

Edifícios e obras da Connaught Place.

E a expansão do Metro não para de dia ou de noite!

Uma moderna avenida da periferia. Nem parece que estamos na mesma cidade.

Frondoso e refrescante jardim da Connaught.

O ursinho português entre os 143 "manos" que descrevem um círculo à volta do jardim central da praça.
A placa que identifica o ursinho como sendo portugês.

Alguns do "bonecos" que representam os outros 142 países.

O pulmão verde e denso que envolve a cidade. Mesmo assim, incapaz de contrariar o efeito dos altos níveis de poluição.

NZP (National Zoological Park) ou simplesmente jardim zoológico de Delhi.

                                 Uma vista no interior do parque.

                  Magestoso tigre branco repousando à hora da sesta.

                                      Mais dois habitantes do parque.

Um entre muitos cantinhos "refrescantes" dentro da cidade.

A Porta de Delhi (não confundir com Porta da Índia!).