sábado, 10 de maio de 2014

132 - Montpellier, passando por:

Figueres:
Decidi passar para o lado francês franqueando La Jonquera, uma localidade que me inspira alguma simpatia já que ostenta um nome algo parecido com o meu (Junqueira). Deixei Barcelona a meio da manhã após o frenesim matinal para que o tráfego rodoviário se diluísse um pouco. Segui pela carretera nacional em vez de tomar a auto estrada e aconselho este trajecto muito concorrido em termos de  pontos de apoio. Tais  como restaurantes, postos de gasolina, oficinas de reparação automóvel, parques de descanso e algumas substitutas. O trânsito continuava intenso mas muito disciplinado, o traçado da estrada assim como o piso bastante cómodos tornavam a condução muito agradável. Atravessando os Pirenéus catalães tem-se a impressão de estar na Suiça. Aqui campeia o verde carregado e fresco da floresta, em grande parte nativa, mas onde se vêm também muitos pinheiros bravos e matas bem ordenadas de choupos. Entre as manchas de floresta, zonas de pastagem onde algum gado é apascentado. Já próximo de Girona entrei num troço de autoestrada, por enquanto gratuito (o que eu desconhecia), onde topei com a indicação do desvio para Figueres. Nem hesitei, havia anos que eu queria visitar Figueres era ... agora ou nunca! A viagem faz-se através de uma bem tratada estrada rural, parece nova, rodeada de beleza, cumes cobertos de neve ao longe, infindáveis prados correndo ao longo da estrada.Trata-se de uma pequena cidade da província de Girona com cerca de quarenta mil habitantes que deve toda a sua fama e prestígio ao facto de nela ter nascido e vivido Salvador Dali e sua jovem mulher, Gala. Próximo existem algumas praias mas, ao que me pareceu, o turismo cultural constitui o mais importante motor do seu desenvolvimento.
gTeatro-museu, sala de exposições da Fundação Salvador Dali/Gala.
Catedral de Figueres.
Fila com várias centenas de pessoas aguardando vez para a bilheteira. Havia outra que se estendia pela rua perpendicular, junto à cabeça desta.
Praça frente à Catedral e Câmara Municipal.
Rua comercial do centro.
Ouytra rua tranquila do centro.
Congresso com participação dos sobreviventes dos bombardeamentos da Guerra civil.
Este perdeu.se! Devia estar no Porto e fui encontrá-lo no hall da Câmara Municipal de Figueres.
No mesmo local, dois gigantones.
A fila não diminuiu, antes pelo contrário. Estes visitantes tiveram para várias horas o que me fez pena porque este é um dos raros museus que eu gostaria de visitar. Aprecio bastante a obra de Salvador Dali embora só conheça uma ínfima parte. Acho que o artista tinha uma pancada o que fez dele simplesmente genial, provocador e contrcorrentista.
Estátua em que a cabeça foi substituída por um ovo, frente à entrada do museu
Perpignan:
A caminho de Perpignan, preparava-me para cruzar a fronteira na zona de la Jonquera sem grandes complicações, que de facto não tive. Mas eis a surpresa, os franceses repuseram as barreiras e os controlos fronteiriços. Filas e mais filas, nervos ... muitos! O dia seguinte amanheceu cinzento, o céu carregado de nuvens ameaçadoras e durante a noite caíram mesmo algumas gotas. No entanto, com o passar das horas, voltámos ao tempo primaveril solarengo. Deu para bater umas fotos desta cidade semi catalã em que o catalão é também língua oficial
Enquanto esperava, tirei esta foto que mostra um velho olival que bem poderia estar algures ali para os lados de Pousadas Vedras.
À frente, os barracos decadentes e abandonados dos espanhóis. Logo a seguir os dos franceses, novos ou muito bem recuperados.
Logo à frente encontrava-se um vendedor ambulante de cerejas. Aproveitei a oportunidade, comprei uma caixa delas que pareciam ginjas e com umas coisitas que tinha trazido de casa fiz um belo pic-nic.
Um lindo parque muito arborizado no centro de Perpignan. paralelo à Av. Wilson-
Perpignan, centro.
A principal av. de Perpignan toda engalanada com as cores da bandeira francesa.
Monumento a Pablo Casals.
Uma pincelada de cor.
O Castellet, casa de Josep Deloncle, hoje museu catalão.
Uma rua do centro histórico de Perpignan.
Restaurante da Praça do Município.
Rua comercial do centro histórico.
A grande praça, no centro.
Catedral de S: Joâo Batista.
Narbonne:
No Languedoc Roussillon, antigo porto de mar tem hoje o seu litoral a cerc
a de 15 Km. de distância. Muito procurada por veraneantes nacionais e estrangeiros, alguns aqui fixaram residência durante todo o ano. Fica no caminho para outras cidades importantes do Midi francês como Montpellier, Carcassone, Marselha e as conhecidíssimas S. Tropez, Nice.
Uma das praças por onde se entra em Narbonne, a Praça dos Pirinèus.
O edifício é um centro comercial outrora dirigido "Aux Dammes de France", conforme se lê na alto da sua fachada.
Edifício da Mairie.
Nesta Praça, fronteira ao Município, tomei o meu almoço que faria vomitar muitos dos meus amigos (bife tártaro). Em compensação serviram~me um leite creme que não pediria meças ao do Manjar do Marquês!
O cardápio do meu almoço.
Avenida ao longo do Canal do
Um aspecto do Canal, mais um cano de esgoto urbano.
Acesso à Catedral.
Catedral de Narbonne.
Os claustros.
Pormenor dos claustros com suas gárgulas.


Outra vista do Canal do
Rotunda que assinala a entrada na zona balnear.
Esta já muito próximo das praias.
Que não chegam aos calcanhares das portuguesas.

--- Afinal, em Monpellier acabei por me limitar a fazer uma estreia já que a cidade é minha sobeja conhecida de visitas anteriores. A sua Universidade, é uma das mais antigas da Europa sendo a primeira a de Bolonha seguindo-lhes outras como as de Coimbra, Paris, Salamanca etç. Por esse motivo goza de especiais pergaminhos sendo muito visitada por académicos e não só. Mas a estreia a que me refiro foi a pernoita pela primeira vez num hotel pertencente ao grupo Accord. Trata-se dos F1 (fórmula um) da linha Ibis Budget. Práticos, asseados, com tudo o que o cliente necessita e por um preço muito razoável. Fiquei cliente!

Sem comentários:

Enviar um comentário