quinta-feira, 24 de março de 2016

139 - Chegada à Tailândia

Como tenho vindo a dizer em posts anteriores, se quiseres ouvir música enquanto passas os olhos pelas fotos ou texto, clica no botão do player. O arranque não é automático porque há quem não aprecie !
                                                                                                                   Fotos de 5 de Março 2016

Quem se dá ao trabalho de pesquisar blogs sobre viagens, certamente não vai à procura de dados de natureza quantitativa (estatística) ou qualitativa acerca de determinado país. Esses, encontra-os facilmente, seja nos guias de viagem, boletins da CIA, wikitrável e tantos outros sites mais ou menos fidedignos. O que o leitor-pesquisador procura saber é, qual foi a impressão que determinada visita deixou naqueles que “já lá foram!”. Trata-se pois, de colher elementos não expressos em portais oficiais ou oficiosos com fins promocionais das viagens ou do turismo que, de alguma maneira, o ajudem a tomar a simples decisão: Bora lá, ou … é melhor não … ou sim, mas com reservas. É lógico que ninguém pode aspirar a conhecer minimamente um pouco do nosso Mundo exclusivamente através dos olhos de terceiros. Mas, que nada se perde por dar algum crédito à experiência de outros, disso não tenho a menor dúvida. Darei alguns exemplos que fundamentam esta opinião. Vamos então às minhas primeiras impressões sobre a Tailândia. Farei uma brevíssima apreciação, necessariamente empírica, focada sobre aspectos económicos, culturais, políticos, securitários e de desenvolvimento humano. Sem deixar de reafirmar que sou menos do que um leigo nestas matérias. Para que vós, caros leitores, lhe atribuam os créditos que bem entenderem!
À nossa chegada ao aeroporto internacional de BKK (Suwarnabhumi), fomos saudados pelo bafo quente e húmido próprio das regiões tropicais, onde se situa a capital da Tailândia. Os seus habitantes reconhecem apenas 3 estações do ano: A temperada (ou Inverno), a quente (ou verão) e a das chuvas. Nós aportámos (ou aeroportámos?) em plena estação quente (Março e Abril). Temperaturas superiores a 34-35º C. e humidade na casa dos 55 a 60 %, fizeram mossa no moral das “nossas tropas”. Do aeroporto, não gostei particularmente. Mix de Calatrava (muito ferro, demasiado …) e de tubo de metropolitano, gigantesco e novíssimo (2006), é o mais importante aeroporto não apenas na Tailândia mas de todo o Sueste Asiático. Apresenta a particularidade de possuir a mais alta torre de controle do mundo com 132 metros. Por aqui passam uns míseros 60 milhões de passageiros por ano. Mas atenção, nem todos são turistas totalizando estes apenas 30 milhões anualmente repartidos pelos quatro aeroportos internacionais que servem o país. Para ir até ao centro da cidade é só escolher entre o Airport Express Bus, Autocarros de linha, Metro e Taxis (baratos). O nosso grupo era aguardado, ao princípio da tarde, pelo Guia senhor Pon Tchai que nos acompanhou durante a primeira metade do circuito. Dada a dificuldade de pronúncia do Tailandês por parte dos estrangeiros, logo nos pôs à vontade dizendo que poderíamos tratá-lo por Bonsai! Era um sujeito distinto, com ar de “aristocrata”, aparentando mais do que os seus de 64 anos, alto, magro, que por ter vivido uma duas décadas em Espanha falava um castelhano quase perfeito. Com ele veio também um óptimo autocarro da empresa Swe-Trans que operou todos os transferes e no qual percorremos perto de dois mil quilómetros através da excelente rede de estradas e auto estradas tailandesas, desde a capital longínquas paragens nas montanhas a norte, junto à fronteira com o Laos e Myanmar (Birmânia). Efectuado o check-in no Furama Siliom situado no coração da cidade, o resto do dia, o segundo da viagem, foi dedicado à banhoca regimental seguida de um merecido descanso e excelente jantar no hotel. Não sem antes a Stella com fogo na alma e o  sangue aos pulos, qual galinha com os seus pintainhos atrás, nos ter conduzido ao Pat Pong, mercado nocturno onde se podem adquirir produtos de luxo das mais prestigiadas marcas. Devidamente contrafeitos, eles chamam-lhes cópias e são melhores que os originais. Ali se encontram também instalados inúmeros bataclãs com os seus efectivos em exposição, onde se pode entrar para tomar apenas uma bebida ou submeter-se a uma massagem que pode ser completa se o cliente o desejar. Atenção, muita atenção às Lady-boys, recomendou o senhor Pon Tchai! Segundo ele, algumas (ou alguns?) são muito bem “constituídos”. E se o feitiço se vira contra o feiticeiro, quem nos acode? Se tiveres curiosidade vai até:
 https://youtu.be/4Ka_ynow184 ou https://youtu.be/vr7bRuapi74 para veres como são bonitas … Mais algumas fotos:

 BKK, cidade moderna, maravilhosa, onde não se vêm "caixotes" nem sequer dois edifícios parecidos. Abençoados arquitectos.

 Outra vista da cidade com o edifício escangalhado do lado direito da foto.

 Este nada tem de especial a não ser o elevado número de pisos. Mas não é, nem de longe nem de perto, o mais alto.

 Pequeno santuário à porta de um condomínio.

 Estranho meio de transporte!

 E aqui vai outro com pessoas como que dentro de uma jaula.

 Este condutor de Tuc-tuc aguardo pelo próximo cliente.

Mercado de Pat Pong. A esta hora ( +6 da tarde), estavam ainda os comerciantes a começar a desembalar a tralha. Esta imagem é da minha câmera.

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Esta é da Net. o Pat Pong a trabalhar em pleno.

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E cá está, no mesmo local, um reclame bem sugestivo!
Imagem da Net.

Bem, depois da visita ao mercado Pat Pong, a noite não poderia terminar sem mais uma loucura completamente imprópria para cardíacos: Uma corrida de Tuc-Tuc's, a alta velocidade, pelas ruas mais movimentadas de Bkk, na qual todos alinharam. Ideia de quem? Da menina Stella, pois claro!






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