sábado, 14 de abril de 2012

86 - Jaipur.

 
 
Forte de Amer (ou Amber), cidade situada cerca de 11 km a nordeste de Jaipur

Fachada do Hawa Mahal também conhecido como Palácio dos Ventos, em Jaipur.

Templo hindu, em Amer.

Restaurante de luxo no meio de um lago em Jaipur.

Jantar Mantar, um dos cinco observatórios astronómicos da India com este nome.

Avenida em Jaipur.
O nosso hotel em Jaipur.
O Luís ferreira com o nosso motorista Sanjay Kumar.
O Boss ... em Amer.
Vai um copo (de água)?
Elefantes em Amer.

Mãe e filho. Uma praga!

Sexta feira, 13 de Abril.
Deixámos esta manhã o nosso hotel (Heritage) na cidade de Jodhpur para uma viagem de sete horas e trezentos e sessenta e cinco quilómetros. Depois de uma tarde e noite abafadas com tempo soturno, relâmpagos e alguns pingos de chuva grossa a ameaçar tempestade, o dia amanheceu com uma atmosfera cristalina e fresca. E uma vez na estrada, nada de particularmente relevante ocorreu para além dos dois primeiros acidentes de viação que observámos, resultado do embate entre pesados tendo estes ficado em muito mau estado. Chegámos a Jaipur perto das quatro da tarde e mais uma vez fomos presenteados com alguns trovões e um tímido aguaceiro que teve o efeito de trazer de volta ao solo uma nuvem de pó que pairava sobre a cidade. O tempo refrescou muito e o ar tornou-se mais respirável.
Jaipur, capital do Rajastan, quer ser uma cidade moderna! Assim o provam algumas das infraestruturas em construção de que são exemplo as obras de uma nova linha de metro suportada por pilares que cortam a cidade no sentido leste-oeste. Mas o antigo está lá, no imenso património urbano bastante dele construído no período da ocupação colonial e no modo de vida de muitos do seus habitantes, desde sempre exímios na arte do comércio. Encontrámos avenidas largas muito movimentadas com centenas de lojas de um e outro lado da via onde todas as grandes marcas, da joalharia aos telemóveis, das roupas caras aos automóveis de luxo, se encontram representadas.
Jaipur é também chamada a cidade cor de rosa. Em mil oitocentos e tal, um príncipe Inglês visitou a urbe e os seus habitantes acharam que seria uma manifestação de elevada cortesia recebê-lo numa cidade toda pintada com aquela cor. A moda pegou e ainda hoje se vêm muitos edifícios pintalgados a ocre. Do ponto de vista monumental, a cidade é rica e tem muito para visitar: O forte Amer ao qual se pode aceder através de uma rampa íngreme montado num palanquim sobre o dorso de um elefante (mas também de automóvel), o Palácio-Museu da cidade, o Observatório Astronómico de Jantar-Mantar e muitos outros.
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Hoje, 14 de Abril, concluímos a nossa visita à capital do Rajastan. Amanhã cedo partiremos para Rantambhore, sede de um parque nacional onde se encontra a maior reserva de tigres da Índia. De lá, voltarei ao contacto.

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