terça-feira, 3 de abril de 2012

81 - Roteiro Indiano.

Na frente Leste ... além das quatro horas e meia de diferença horária, nada  de novo!
Os dias 1 e 2 da viagem estão a decorrer como previsto. A única bronca que nem chegou a sê-lo verdadeiramente, foi o ter estado dentro do avião da Lufthansa pousado na Portela durante mais de hora e meia à espera que os senhores controladores aéreos franceses - em greve! - dessem luz verde para a descolagem. O nosso comandante ainda pensou seguir outra rota sobrevoando o espaço aéreo britânico mas a autorização não veio. E eu a vê-los passar! E o meu voo de ligação em München (em alemão, pois claro ...) em risco de ir à viola. Finalmente tudo se compôs. À chegada à Alemanha tínhamos à espera um elemento do Staff (outra!) de terra da companhia que me obrigou a pôr a língua de fora numa correria louca até ao terminal onde, impaciente, nos aguardava o mais garboso Airbus onde assentei o traseiro até ontem, um A 360-600. A lebre desta maratona era uma ela, corria que nem uma perdiz no mato, sempre a olhar para trás não fosse a sua "manada" tresmalhar. A viagem em si foi do melhor, aquilo são gandas máquinas. A comidita é que não é bem aquilo a que estamos habituados mas deglute-se sem grande esforço. Por outro lado, nunca vi oferecer tanto alcóol aos passageiros como nesta viagem. Ao meu lado sentou-se uma jovem anilhada, muito bonita. Como tinha feições de quem é lá "daqueles lados" e parecia de poucas conversas, achei por bem não me esticar com a palheta. Dado que viajo apenas com a mochilita, às sete da manhã de hoje, três de Abril, já estava na rua cumpridas que estavam as formalidades aduaneiras e no departamento (guichet) da imigração. Neste campo, os indianos são insuperáveis. Para além de terem aeroportos de luxo como é o Indira Gandhi, nas horas de ponta têm gente suficiente nos serviços de controle e segurança de modo que quase se não dá por eles. Depois, fruto de muito trabalho de casa efectuado nas semanas precedentes, foi tudo muito fácil. Primeiro tomei o Metro (Airport Express) até à estação de Aerocity próximo de Palpur onde, caminhando um pouco, não tive dificuldade em encontrar o hotel conveniente, nem bom nem mau, antes pelo contrário. Concluídas as negociações da praxe quanto a tarifas, instalei-me ainda não eram dez horas da manhã. Duche, pequeno repouso, almoço no "Moti Mahal Delux" - é p'rá desgraça, é p´rá desgraça! - e sesta. Por hoje, estamos quase conversados. Quase, porque quando for meia noite, hei-de estar de novo no aeroporto aguardando a chegada do resto da malandragem. Vão encontrar a papinha toda feita graças aos cuidados aqui do mouro!                             
Pela manhã de amanhã, terão o primeiro contacto com um "mundo real", bem diferente do nosso. Se se aguentarem bem nestes primeiros dias, não tenho dúvidas de que  ficarão imunizados para o resto da vida contra os pruridos causados miséria e imundície a rodos a par da ostentação de sinais exteriores de grande riqueza. Meus caros, o paleio já vai longo, mas há uma razão para isso. Quero compensar-vos pela falta de fotografias já que a p. da Internet neste filho da p. de hotel é tão lenta que eu desisti de fazer o respectivo up-load.
Para todos, cumprimentos e larguras deste vosso amigo,
VJ, o mesmo que,

4 comentários:

  1. Olá,boa noite para todos, espero noticias,essa internet,continua lenta? beijinhos.Ângela

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  2. Obrigado Ângela pela tua visita. Sim, continua a ser impossível mostrar as fotos. Volta quando quiseres porque já tenho material "freco" preparado para publicação.
    Juan

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    1. Olá fala o Luís directamente deste canto do mundo.
      Passeio pelos bazares e ao longo do lago,muito calor,as vacas não se desviam dos transeuntes.

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    2. Olá,não emagino o que é passear nas ruas,junto ás vacas,dá para enxotar?tem moscas?aproveita para vesitares os monumentos,tenho feito alguma pesquisa,no google,beijinhos.

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