Imagens colhidas durante mais uma caminhada por Terras de Granito. Desta vez em Vezeira, concelho de Montalegre.
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Fotografias e texto de Paulo Santiago
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Este trilho da Vezeira, situa-se nos baldios da aldeia de Fafião, concelho de Montalegre. É de grau de dificuldade elevado, não só pela distância percorrida, 20,33 km, mas também pelas diferenças de cotas, 500 m e 1265 m.
Vezeira? Uma explicação retirada de uma publicação da ADERE, associação localizada no parque Peneda-Gerês: "A vezeira consiste na junção dos rebanhos duma aldeia para serem pastoreados em terrenos comuns, baldios. É baseada no agrupamento dos proprietários de gado, seguindo regras de funcionamento desta forma comunitária, transmitidas de geração em geração. O papel principal de todos os membros da vezeira é conduzir o rebanho à vez"
O trilho está assinalado com "mariolas" pirâmides de pedras que poderão ir de três pedras até às dezenas ou centenas, sempre dispostas naquela forma geométrica. Apesar destas marcações ,não me arrisco numa marcha na serra sem um guia experiente. Desta vez foram dois amigos da Javsport que nos guiaram.
Saímos de Fafião às 9,30 horas, a uma cota de 500 m, caminhando, em plano, uns 2000 m, seguindo-se uma descida até uma cota de 300 m, percorridos 3000 m. Andados 9000 m, atinge-se a cota máxima,1265 m.
Por volta das 12,30 horas, uma rápida paragem para comer uma refeição ligeira, queijo, presunto, pão de centeio, e água...muita. Tínhamos andado 7,7 km e estávamos a uma altitude de 900 m. Esta paragem foi feita junto a um abrigo de pastor, uma construção rudimentar de grandes pedras. Após a refeição começou a parte mais penosa da subida, zonas com vegetação, outras de rocha lisa, até atingirmos os tais 1265 m, e mal imaginando o que vinha a seguir. A descida, mais ou menos 10000 m é extremamente dura, sendo os joelhos os mais sacrificados, mas passados dois dias, o ácido láctico é lixado, são os músculos das coxas a doerem.
Foi uma bela jornada, encontrei um veterano da Guiné, António Novais, Fur .Milº de Trams, esteve em Mansoa e Bissau, em 1968-69, tem 64 anos, deu-me uma"rapada", não é fácil acompanhá-lo. Pensem nisto … !
Chegámos a Fafião às 19,30 horas. Fomos jantar ao restaurante A Clínica a Santo Tirso
Fotos representando várias fases da marcha. Na 1ª , o António Novais e este escrevinhador.
Abraço, e ponham os músculos a funcionar,
Vezeira? Uma explicação retirada de uma publicação da ADERE, associação localizada no parque Peneda-Gerês: "A vezeira consiste na junção dos rebanhos duma aldeia para serem pastoreados em terrenos comuns, baldios. É baseada no agrupamento dos proprietários de gado, seguindo regras de funcionamento desta forma comunitária, transmitidas de geração em geração. O papel principal de todos os membros da vezeira é conduzir o rebanho à vez"
O trilho está assinalado com "mariolas" pirâmides de pedras que poderão ir de três pedras até às dezenas ou centenas, sempre dispostas naquela forma geométrica. Apesar destas marcações ,não me arrisco numa marcha na serra sem um guia experiente. Desta vez foram dois amigos da Javsport que nos guiaram.
Saímos de Fafião às 9,30 horas, a uma cota de 500 m, caminhando, em plano, uns 2000 m, seguindo-se uma descida até uma cota de 300 m, percorridos 3000 m. Andados 9000 m, atinge-se a cota máxima,1265 m.
Por volta das 12,30 horas, uma rápida paragem para comer uma refeição ligeira, queijo, presunto, pão de centeio, e água...muita. Tínhamos andado 7,7 km e estávamos a uma altitude de 900 m. Esta paragem foi feita junto a um abrigo de pastor, uma construção rudimentar de grandes pedras. Após a refeição começou a parte mais penosa da subida, zonas com vegetação, outras de rocha lisa, até atingirmos os tais 1265 m, e mal imaginando o que vinha a seguir. A descida, mais ou menos 10000 m é extremamente dura, sendo os joelhos os mais sacrificados, mas passados dois dias, o ácido láctico é lixado, são os músculos das coxas a doerem.
Foi uma bela jornada, encontrei um veterano da Guiné, António Novais, Fur .Milº de Trams, esteve em Mansoa e Bissau, em 1968-69, tem 64 anos, deu-me uma"rapada", não é fácil acompanhá-lo. Pensem nisto … !
Chegámos a Fafião às 19,30 horas. Fomos jantar ao restaurante A Clínica a Santo Tirso
Fotos representando várias fases da marcha. Na 1ª , o António Novais e este escrevinhador.
Abraço, e ponham os músculos a funcionar,
P. Santiago
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