Macieira de Alcôba, o nosso ponto de partida.
No miradouro da Urgueira.
Os caminhantes: Juan ao centro. À sua direita o Paulo e a mulher Teresa. À esquerda, a Rosa e o marido, Vitor.
Os mesmos da foto anterior com a diferença de que a fotógrafa Rosário foi substituída pelo Vitor.
Junto ao forno colectivo de Urgueira.
Ontem, sábado, foi dia para mais um passeio pela natureza num Outono colorido e cheio de sol que mais parece um apêndice do Verão.
Voltámos à Urgueira, uma freguesia do concelho de Águeda situada a uma cota próxima dos 600 metros de onde se avista uma paisagem magnífica de serranias, avultando a serra do Caramulo. Quase tudo quanto se vê é verde, o verde da floresta de pinheiro bravo e eucalipto, matizado aqui e além pelo ocre da folhagem das coníferas que começam a despir-se para receber o seu amado Inverno que as há-de revigorar.
Estabelecemos o ponto de partida no lugar de Macieira de Alcôba, uma freguesia do concelho de Águeda onde hoje se votou de braço no ar por ter menos de 150 habitantes.
Por caminhos atapetados com pedregulhos e carreiritos onde os pés se enterravam no manto de caruma e mato, eram 10h00 quando iniciámos a esfalfante subida que culminou no miradouro, junto ao forno colectivo da Urgueira, um local amplo e devidamente acondicionado para receber a festa anual da aldeia que se realiza no terceiro domingo do mês de Agosto.
Antes, passámos pelo Carvalho, um lugar onde tivemos oportunidade de dialogar com uma senhora idosa amparada por dois cajados, transportando um feixe de lenha à cabeça, que parecia ser a sua única habitante. No regresso revisitámos a minúscula localidade e aí tivemos a sorte de encontrar um representante do sexo masculino. Disse-nos que depois de percorrer meio mundo resolveu regressar às origens, gozando os anos que a vida tiver para lhe oferecer agarrado ao volante do seu Ferrari, um tractor Sam … qualquer coisa que o leva por montes e vales sem cansar as cansaditas pernas. Ofereceu-nos do que tinha em casa que delicadamente recusámos já que na antiga escola primária de Macieira, agora transformada em restaurante, nos aguardava o aprazado almoço.
Pela uma e meia da tarde, demos então início à sessão de cuja ordem de trabalhos constaram:
- Queijo fresco com ervas e gomos de tomate,
- Morcela regional com esparragado,
- Pataniscas de bacalhau com tiras de broa frita,
- Arroz de cabrito,
- Cabrito no forno com batata assada e legumes,
- Rojões.
Para derrotar definitivamente a crise, foi-nos servida uma queijadinha, especialidfade da casa a acompanhar o cafezito da ordem. Os condutores apreciaram a água fresca e cristalina que brota das fontes da região, enquanto as penduras até tiveram direito a um cheirinho, que me disseram ser áspero mas de origem desconhecida. Seguiu-se mais um momento de descontracção muscular e confraternização que terminou por volta das 17h30, quando os participantes, a ansiar pela próxima, iniciaram o regresso às suas residências. Se algum dos nossos visitantes se quiser juntar a nós, não faça cerimónias, a casa está ás ordens!
juan_jovi@sapo.pt
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No trilho das Terras de Granito, revisitando a Urgueira.
Ontem, sábado, foi dia para mais um passeio pela natureza num Outono colorido e cheio de sol que mais parece um apêndice do Verão.
Voltámos à Urgueira, uma freguesia do concelho de Águeda situada a uma cota próxima dos 600 metros de onde se avista uma paisagem magnífica de serranias, avultando a serra do Caramulo. Quase tudo quanto se vê é verde, o verde da floresta de pinheiro bravo e eucalipto, matizado aqui e além pelo ocre da folhagem das coníferas que começam a despir-se para receber o seu amado Inverno que as há-de revigorar.
Estabelecemos o ponto de partida no lugar de Macieira de Alcôba, uma freguesia do concelho de Águeda onde hoje se votou de braço no ar por ter menos de 150 habitantes.
Por caminhos atapetados com pedregulhos e carreiritos onde os pés se enterravam no manto de caruma e mato, eram 10h00 quando iniciámos a esfalfante subida que culminou no miradouro, junto ao forno colectivo da Urgueira, um local amplo e devidamente acondicionado para receber a festa anual da aldeia que se realiza no terceiro domingo do mês de Agosto.
Antes, passámos pelo Carvalho, um lugar onde tivemos oportunidade de dialogar com uma senhora idosa amparada por dois cajados, transportando um feixe de lenha à cabeça, que parecia ser a sua única habitante. No regresso revisitámos a minúscula localidade e aí tivemos a sorte de encontrar um representante do sexo masculino. Disse-nos que depois de percorrer meio mundo resolveu regressar às origens, gozando os anos que a vida tiver para lhe oferecer agarrado ao volante do seu Ferrari, um tractor Sam … qualquer coisa que o leva por montes e vales sem cansar as cansaditas pernas. Ofereceu-nos do que tinha em casa que delicadamente recusámos já que na antiga escola primária de Macieira, agora transformada em restaurante, nos aguardava o aprazado almoço.
Pela uma e meia da tarde, demos então início à sessão de cuja ordem de trabalhos constaram:
- Queijo fresco com ervas e gomos de tomate,
- Morcela regional com esparragado,
- Pataniscas de bacalhau com tiras de broa frita,
- Arroz de cabrito,
- Cabrito no forno com batata assada e legumes,
- Rojões.
Para derrotar definitivamente a crise, foi-nos servida uma queijadinha, especialidfade da casa a acompanhar o cafezito da ordem. Os condutores apreciaram a água fresca e cristalina que brota das fontes da região, enquanto as penduras até tiveram direito a um cheirinho, que me disseram ser áspero mas de origem desconhecida. Seguiu-se mais um momento de descontracção muscular e confraternização que terminou por volta das 17h30, quando os participantes, a ansiar pela próxima, iniciaram o regresso às suas residências. Se algum dos nossos visitantes se quiser juntar a nós, não faça cerimónias, a casa está ás ordens!
juan_jovi@sapo.pt
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