Sófia: Impressão geral.
Ontem à noite, apesar da
temperatura muito agradável, chuviscou. Durante a noite, porém, deve ter
chovido bem porque esta manhã havia pequenas poças de água ao longo de alguns
passeios. Hoje o dia nasceu belíssimo, com céu azul, atmosfera cristalina e
fresca. Deixei o hotel relativamente cedo e iniciei o meu périplo final, a pé,
pela cidade. Procurei alguns dos objectivos marcados a grandes círculos no mapa
e não foi difícil encontrá-los. Esta é uma cidade relativamente pequena onde
tudo o que tem interesse se encontra num raio de dois ou três quilómetros do
centro. Não apresenta a confusão da generalidade das outras capitais europeias,
o trânsito é fluído e os condutores respeitam escrupulosamente os direitos dos
peões o que transforma uma caminhada ainda que algo longa, num descontraído
passeio. Claro, também por aqui se vêm uns jovens de ar muito ganzado a mandar
umas aceleradelas em escape livre ou a arrancar com uma infernal chiadeira de
pneus. As ruas e avenidas, são como alamedas muito arborizadas e assim podemos
caminhar durante horas sob a fresquidão das copas. Esta é uma cidade onde não
me importaria viver … por uns tempos! Aqui não falta nada, desde o simples e económico
até ao luxuoso e inacessível para a maioria dos mortais. Imperam os Mac Donald
e os KFC, sempre à pinha apesar da comida não se considerar barata. Os serviços
públicos (transportes, hospitais, correios, bancos, escolas do básico até ao
universitário, telecomunicações etç.) são qb e de boa qualidade. Quanto às
gentes, são bonitas e bem-educadas, embora um pouco mais reservados do que nós.
Durante o meu passeio, passei por várias escolas, do básico ao secundário,
todas me pareceram grandiosas! Talvez isso demonstre o valor que estes
povos sempre deram à cultura. A dada altura cruzei-me com um grupo de alunos do
secundário que saía para almoço. Fiquei impressionado com a estatura dos
chavais desta nova geração. Na sua grande maioria, teriam mais de 1,80 m,
apesar de serem putos muito novos. Em frente às escolas do básico … o mesmo em
todo o lado: Muita alegria, vivacidade, algazarra, correrias … até fui atingido
como dano colateral numa batalha de água entre meninos e garotas! Do lado de
fora, encostados ao muro da escola, também vi putos obesos a mamarem pacotes de
batatas fritas. E crianças com menos de dez anos e télélé na mão! Como tenho
dito, todos diferentes, todos iguais … só a língua é diferente. E aqui
encontrei a minha maior dificuldade. Não por razões de comunicação porque
encontra-se alguém que se desenrasca menos mal com o inglês. O problema está no
búlgaro escrito! Baseia-se num alfabeto cujos caracteres são fonética e
morfologicamente diferentes dos nossos, o que torna a maioria dos nomes (ruas, palácios,
monumentos por ex.), insusceptíveis de serem traduzido ou simplesmente
reproduzidos. A terminar e antes das inevitáveis fotos, apenas uma observação.
Como é sabido, até há pouco este país fazia parte do bloco de leste. Hoje, os
seus cidadãos, revelam um grande apego à democracia, à liberdade e à
participação cívica na vida do País (houve eleições no domingo, mas não vi um
único cartaz!) mas, pelo menos para as pessoas com quem falei, é indisfarçável
uma certa nostalgia pela segurança que a anterior organização do Estado lhes
proporcionava. É confrangedor o abandono a que estão votados os símbolos desse
passado ainda muito presente na mente de muitos
Obelisco no centro, glorificando ...
Uma rua no centro.
Durante muito tempo estive convencido que o Homem tinha morrido. Afinal trabalha aqui!
Mesquita no centro.
A mesma mesquita. Estava encerrada ao público.
Fontenário de água termal. São seis grupos como este, no total cerca de 50 bicas das quais jorra água quase a ferver. Deve ser boa porque vi muita gente a encher garrafões e alguns a beberem ali mesmo.
Estes povos sempre foram danadinhos para a porrada. Vêm-se restos de fortificações com esta por vários sítios. Sob sua protecção, nem todas lhe caíam sobre o toutiço!
Um dos muitos parques que se vêm por toda a cidade
Hospital Universitário Rainha Santa Joana. Estive aqui a falar com uma colega.
Portão de entrada da Academia Militar.
Aqui são quatro águias a guardar a ponte sobre o rio que atravessa a cidade.
Grupo escultórico na praça dedicada ao exército vermelho.
Outro no mesmo local e sobre o mesmo tema: A libertação da Bulgária pelo exército russo (ocupada pelos nazis) na 2ª guerra Mundial.
Na mesma praça, o monumento em que o soldado russo conduz um casal de búlgaros até à liberdade.
Na base desse monumento está ainda esta escultura ...
... e esta.
Estas obras de arte, valem quanto a mim, não por aquilo que lhes está subjacente, a guerra ou a sua glorificação, mas pela "verdade" da mesma traduzida pela riqueza de pormenores que só seria possível se o seu autor tivesse estado "lá", no teatro de operações. Os uniformes, as armas, os veículos de transporte, a postura dos militares, homens e mulheres incitando-se mutuamente ao combate, a alegria dos civis finalmente livres do jugo alemão, tudo parece tão real como se estivéssemos a ver um filme. Infelizmente, todo o recinto tem um ar abandonado e a degradação já está a produzir estragos importantes.
Universidade de Belgrado.
Este aterrou mal e do avião, só se salvou a pá da hélice que trás na mão!
Praça Czar Alexandre I
Basílica Alexader Nevsky.
Academia de ciências.
Stéfan Stambolov, político de séc.IXX a quem racharam a cabeça com um sabre.
Linda igreja ortodoxa russa dedicada a são Nicolau.
Museu de artes visuais.
Largo fronteiro à presidência da república e ao museu de arqueologia.
Autocarro de dois andares no qual fiz o sight seeing! E fim da história.
Uma rua no centro.
Durante muito tempo estive convencido que o Homem tinha morrido. Afinal trabalha aqui!
Mesquita no centro.
A mesma mesquita. Estava encerrada ao público.
Fontenário de água termal. São seis grupos como este, no total cerca de 50 bicas das quais jorra água quase a ferver. Deve ser boa porque vi muita gente a encher garrafões e alguns a beberem ali mesmo.
Estes povos sempre foram danadinhos para a porrada. Vêm-se restos de fortificações com esta por vários sítios. Sob sua protecção, nem todas lhe caíam sobre o toutiço!
Um dos muitos parques que se vêm por toda a cidade
Hospital Universitário Rainha Santa Joana. Estive aqui a falar com uma colega.
Portão de entrada da Academia Militar.
Aqui são quatro águias a guardar a ponte sobre o rio que atravessa a cidade.
Grupo escultórico na praça dedicada ao exército vermelho.
Outro no mesmo local e sobre o mesmo tema: A libertação da Bulgária pelo exército russo (ocupada pelos nazis) na 2ª guerra Mundial.
Na mesma praça, o monumento em que o soldado russo conduz um casal de búlgaros até à liberdade.
Na base desse monumento está ainda esta escultura ...
... e esta.
Estas obras de arte, valem quanto a mim, não por aquilo que lhes está subjacente, a guerra ou a sua glorificação, mas pela "verdade" da mesma traduzida pela riqueza de pormenores que só seria possível se o seu autor tivesse estado "lá", no teatro de operações. Os uniformes, as armas, os veículos de transporte, a postura dos militares, homens e mulheres incitando-se mutuamente ao combate, a alegria dos civis finalmente livres do jugo alemão, tudo parece tão real como se estivéssemos a ver um filme. Infelizmente, todo o recinto tem um ar abandonado e a degradação já está a produzir estragos importantes.
Universidade de Belgrado.
Este aterrou mal e do avião, só se salvou a pá da hélice que trás na mão!
Praça Czar Alexandre I
Basílica Alexader Nevsky.
Academia de ciências.
Stéfan Stambolov, político de séc.IXX a quem racharam a cabeça com um sabre.
Linda igreja ortodoxa russa dedicada a são Nicolau.
Museu de artes visuais.
Largo fronteiro à presidência da república e ao museu de arqueologia.
Autocarro de dois andares no qual fiz o sight seeing! E fim da história.
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