domingo, 26 de maio de 2013

118 - Cantos, recantos e encantos de Varsóvia.

Porque hoje é domingo ...

Varsóvia, capital da Polónia é uma cidade que merece bem uma visita. Não tem a imponente beleza de Budapest por exemplo, nem a distinção de Belgrado, a calma de Sófia ou o frenesim de Istambul. Mas tem História com agá grande, gente simples e trabalhadora e montes de sítios onde simplesmente apetece estar. Os polacos são sóbrios nas suas relações com os estrangeiros, mas calorosos e hospitaleiros quando se trata de cumprir tarefas que estejam no seu âmbito profissional. Olhando para a multitude de esplanadas, se repararmos na mobília que se encontra sobre as mesas, somos levados a concluir que, neste país, os hábitos imoderados são um problema. O meu amigo Shakhir que está aqui radicado vai fazer dez anos, já me tinha transmitido essa ideia. Com a devida ressalva de ele poder ser parcial porque também só bebe água! Vi alguma pobreza e até mendicidade, mas o que não vi em lado nenhum foi uma única bandeira da EU hasteada. Ao contrário dos húngaros que até nas prateleiras da cozinha têm bandeiras com as estrelinhas douradas, aqui, embora fazendo parte da União, os polacos aparentam não ter qualquer orgulho (ou expectativa positiva?) nesse facto. O custo de vida é idêntico ao nosso; um euro vale 3.8 Zlótis, o preço de um quarto de hotel 3* anda pelos 60 € e uma coca custa um pouco mais de um euro.
Estes indígenas têm muitas coisas em que são parecidos connosco. Para além do apreço pela pinga, também adoram automóveis. O parque auto é bom. Contrastando também com o civismo de outros condutores, estes gostam de acelerar. Era capaz de jurar que dentro da cidade vi autocarros de duas carruagens a circularem a mais de 100 Km por hora. Há bicicletas que chateiam qb mas não se observa a praga das trotinetas, patins em linha ou skates.
Nestas latitudes amanhece muito cedo, pelas quatro e meia da manhã já o sol vai alto. Pouco depois, apesar de  hoje ser domingo, o tráfego automóvel já era intenso nas principais ruas e avenidas. E assim se há-de manter pela tarde fora. Mas, sendo domingo, passear pela manhã de mãos nos bolsos pelas praças e vielas da cidade velha, com um tempo espetacular, é uma experiência que a alma agradece. E se for à tarde, ainda melhor. Pela noite dentro … só para quem tem poder de encaixe! Único senão que encontrei (nesta altura do ano) foi ter de respirar um ar saturado de flocos de neve vegetal produzida por plátanos, choupos e outras árvores lanígeras.
Quanto a voltar a Varsóvia, sim, como escala para Katowice e Cracóvia.
Tenho dito!
 
Fotos:

 
 "Centralina" dos comboios.
 À esquerda, as "Torres de Varsóvia". Haverá mais meia dúzia de edifícios desta escala. À direita, uma recordação de Estaline como me disseram alguns polacos. Terá sido o centro do poder da era estalinista mas hoje é um centro comercial, com lojas, restaurantes, posto de informação do turismo etç.
 Alguns do edifícios mais altos, são hotéis.
 Uma das principais avenidas, a Jerozolimskie. Lá ao fundo fica uma das  pontes que liga as duas margens do Vístula, o Estádio Nacional e ... o meu hotel.
 Estes vão de balão!
 Estádio Nacional fotografado da janela do meu quarto.
 O meu quarto.
 O meu hotel.
 Escultura em bronze representando uma carteira igual àquela em que aprendi as primeiras letras.
Ao lado do hotel encontra-se este stand de automóveis. Ainda pensei em regressar de carro. Mas, pensando melhor, cadê o lugar na garagem lá de casa!?
Um edifício castiço.
O Vístula, um dos principais rios europeus navegável em quase toda a sua extensão. A cor acastanhada das águas parece indicar elevado nível de poluição. No entanto, vi gente a pescar e as margens estão completamente renaturalizadas.
Uma panorâmica da cidade velha vista da margem direita.
 

Outra vista a partir da margem direita.
Ilhota onde procriam patos bravos e outras aves grasnantes.
Veredas entre o arvoredo de um dos imensos parque ribeirinhos.
Caminho de acesso ao zoo.
Bilheteira e entrada para o zoológico.
Este é meu parente, aprecia sopas e descanso!
Catedral de Varsóvia.
 

Margem esquerda.
Palámcio a que chama castelo.
Igreja (católica) de Santa Ana.
Coluna de granito escavacada durante a segunda grande guerra.
Pormenor do impacto das balas.
Uma das principais praças, talvez a mais clássica da cidade. Para além dos cafés e esplanadas, realizam-se aqui concertos de música ao vivo e outros espectáculos a que tive oportunidade de assistir.
A outra metade da mesma praça.
Dando para a dita praça, o frontispício da Igreja de Santa Ana.
O que é que você quer ir visitar?
Não conheço nem me foi apresentado.
Muralhas da cidade velha.
Um canto ...
Repare-se no pormenor de a muralha ser construída em tijolo cozido.
Torres e torreões, sinos e e campanários é coisa que não falta por aqui.
E a largura dos muros!?
Rua com algum povo.
... e um recanto.
Ruela antiga.
Outra vista da praça anterior.
Aguardando a clientela.
Mais uma vista da grande praça.
Transportando a clientela. Os automóveis que esperem!
Outra rua da c. velha.
Memorial ao esforço e coragem dos soldados polacos durante a segunda guerra mundial.
Encontra-se no mesmo espaço e faz parte da mesma homenagem.
Basílica das forças armadas.
Por milagre salvou-se a hélice!
À esquerda Biblioteca Nacional (Norodova).
À frente da qual se encontram estes cavalos alados ... !?
Entrada para o espaço onde se homenagem os militares.
Mais dois prédios, entre os poucos que nesta cidade são de elevada estatura.
Em frente ao Ibis está este monumento. Creio tratar-se de uma alusão ao transporte de judeus em vagões para os campos de extermínio.
 

 

Residência oficial do Chefe de Estado.
 

Edifício Peugeot.
 
 
 

 

 



 

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