Arqº pessoal: O velho e o novo. O sr. Cruz, participante, 80 anos e o Afonso, filho do cte. Artur.
Arqº pessoal: Algumas das máquinas participantes.
Arqº pessoal: O grupo dos entusiastas dos carros antigos.
Juan
Arqº Pessoal: O Sr. Xavier, adjunto de comando e nosso guia durante todo o passeio.
Caros amigos e visitantes,
Sei que têm sentido a minha falta, pelo menos tanto quanto eu a vossa. Espero poder compensar-vos com material que estou a preparar sobre uma viagem … não posso adiantar mais nada. Só posso dizer-vos que até eu gosto do que já escrevi, o que é raro!
A causa da minha fraca produção nos últimos dias, deveria ser do vosso conhecimento se se tivessem dado ao trabalho de ler os posts anteriores. Mas vá lá, aí posso eu dar uma ajuda dizendo-vos que me encontro na Pérola do Atlântico desde o passado dia 7/9, para o passeio à Ilha da Madeira em carros antigos (v. post nº 5). Conforme previsto, os participantes embarcaram com as respectivas viaturas no ferry Volcan de Tijarafe que partiu de Portimão no domingo dia seis de Setembro, com considerável atraso. Excluindo esse contratempo, a viagem foi magnífica com um mar de senhoras a saudar aqueles que ensaiavam a sua primeira experiência náutica. Atraso puxa atraso e, a chegada ao Funchal deu-se pelas duas da tarde, cinco horas após o horário de tabela. Tudo correu lindamente e como não faltavam a bordo os comes e bebes, até foi uma forma de prolongar o cruzeiro à borliú. Porém, este vosso amigo viajou de avião, dada a indisponibilidade da viatura com que participa habitualmente nestes encontros e passeios, um Morris 1300 Saloom de 1968. E como não havia carro a embarcar, preferi a viagem de avião, bem mais cómoda para quem é piloto náutico. Juntei-me aos meus companheiros, na segunda dia sete, à hora de jantar.
Todo o programa, foi delineado com base nos apoios com que iríamos contar nesta ilha, fruto da profunda relação de amizade entre o comandante Carlos Carvalho dos Bombeiros de Pombal e os seus colegas madeirenses. Um pequeno aparte para referir que o comandante Carvalho, nosso amigo comum e meu compadre, auto-excluíu-se do passeio à última da hora por imperioso motivo de natureza profissional. Todos lamentamos que não tenha podido acompanhar-nos mas, graças aos seus homens de mão instalados no terreno, a operação revelou-se extremamente facilitada.
Terça dia 8/9, foi então o primeiro dia de trabalho a sério. Num rápido briefing realizado no hotel Lido onde nos encontramos alojados e no qual participou o Xavier, adjunto do comando do destacamento dos bombeiros voluntários de Porto Moniz, foram acertados pormenores quanto ao percurso, dispositivo da coluna, comunicações, paragens para café e fotografia.
Encosta acima, encosta abaixo, partimos à descoberta do paraíso da laurisilva.
Radiadores a ferver, embraiagens a patinar e caixas de velocidades a ranger e a cuspir dentes, provocavam franzidelas de sobrolho aos choféres. Na atmosfera, aquele infernal cheiro a guerra que é o do cheiro do ferodo queimado, a lembrar a toda a gente que a qualquer momento, poderiam surgir as primeiras baixas. Apesar de tudo, as relíquias submetidas a tratos de polé não se têm negado e ainda nenhuma necessitou de enfermaria nem ambulância. Mas deverá reconhecer-se honestamente que a orografia da ilha não se presta a este tipo de exercício, devido ao extremo esforço exigido a quem já deu tudo. E para estes automóveis, que têm alma e sentimentos como as pessoas, é como se fosse uma falta de respeito.
Saída do Funchal em direcção à Ribeira Brava, com uma breve passagem por Câmara de Lobos a contrastar com a demorada visita às grutas de S. Vicente, completaram o périplo da manhã. Ao almoço, na Estalagem do Mar na Fajã da Areia (S.Vicente), compareceu o sr. comandante Artur dos Bombeiros de Porto Moniz que, para além de nos desejar as boas vindas, teve a amabilidade de trocar palavras muito simpáticas com alguns dos participantes. O passeio continuou da parte da tarde com visitas ao Seixal, Porto Moniz e Paúl da Serra. Regressámos ao Funchal pela via expresso Prazeres – Ribeira Brava com passagem pela Calheta. Durante todo o passeio, houve muita força de boa disposição, retratos a tudo o que mexia ou estava quedo, cavaqueira a dar com um pau e a presença constante do Xavier que pacientemente ia colmatando as lacunas que estes continentais interessados, por vezes ignorantes, revelavam acerca da Madeira, suas gentes e recursos. A noite terminou em beleza com o jantar servido num restaurante do Funchal, o Barqueiro, que se recomenda.
Caros amigos e visitantes,
Sei que têm sentido a minha falta, pelo menos tanto quanto eu a vossa. Espero poder compensar-vos com material que estou a preparar sobre uma viagem … não posso adiantar mais nada. Só posso dizer-vos que até eu gosto do que já escrevi, o que é raro!
A causa da minha fraca produção nos últimos dias, deveria ser do vosso conhecimento se se tivessem dado ao trabalho de ler os posts anteriores. Mas vá lá, aí posso eu dar uma ajuda dizendo-vos que me encontro na Pérola do Atlântico desde o passado dia 7/9, para o passeio à Ilha da Madeira em carros antigos (v. post nº 5). Conforme previsto, os participantes embarcaram com as respectivas viaturas no ferry Volcan de Tijarafe que partiu de Portimão no domingo dia seis de Setembro, com considerável atraso. Excluindo esse contratempo, a viagem foi magnífica com um mar de senhoras a saudar aqueles que ensaiavam a sua primeira experiência náutica. Atraso puxa atraso e, a chegada ao Funchal deu-se pelas duas da tarde, cinco horas após o horário de tabela. Tudo correu lindamente e como não faltavam a bordo os comes e bebes, até foi uma forma de prolongar o cruzeiro à borliú. Porém, este vosso amigo viajou de avião, dada a indisponibilidade da viatura com que participa habitualmente nestes encontros e passeios, um Morris 1300 Saloom de 1968. E como não havia carro a embarcar, preferi a viagem de avião, bem mais cómoda para quem é piloto náutico. Juntei-me aos meus companheiros, na segunda dia sete, à hora de jantar.
Todo o programa, foi delineado com base nos apoios com que iríamos contar nesta ilha, fruto da profunda relação de amizade entre o comandante Carlos Carvalho dos Bombeiros de Pombal e os seus colegas madeirenses. Um pequeno aparte para referir que o comandante Carvalho, nosso amigo comum e meu compadre, auto-excluíu-se do passeio à última da hora por imperioso motivo de natureza profissional. Todos lamentamos que não tenha podido acompanhar-nos mas, graças aos seus homens de mão instalados no terreno, a operação revelou-se extremamente facilitada.
Terça dia 8/9, foi então o primeiro dia de trabalho a sério. Num rápido briefing realizado no hotel Lido onde nos encontramos alojados e no qual participou o Xavier, adjunto do comando do destacamento dos bombeiros voluntários de Porto Moniz, foram acertados pormenores quanto ao percurso, dispositivo da coluna, comunicações, paragens para café e fotografia.
Encosta acima, encosta abaixo, partimos à descoberta do paraíso da laurisilva.
Radiadores a ferver, embraiagens a patinar e caixas de velocidades a ranger e a cuspir dentes, provocavam franzidelas de sobrolho aos choféres. Na atmosfera, aquele infernal cheiro a guerra que é o do cheiro do ferodo queimado, a lembrar a toda a gente que a qualquer momento, poderiam surgir as primeiras baixas. Apesar de tudo, as relíquias submetidas a tratos de polé não se têm negado e ainda nenhuma necessitou de enfermaria nem ambulância. Mas deverá reconhecer-se honestamente que a orografia da ilha não se presta a este tipo de exercício, devido ao extremo esforço exigido a quem já deu tudo. E para estes automóveis, que têm alma e sentimentos como as pessoas, é como se fosse uma falta de respeito.
Saída do Funchal em direcção à Ribeira Brava, com uma breve passagem por Câmara de Lobos a contrastar com a demorada visita às grutas de S. Vicente, completaram o périplo da manhã. Ao almoço, na Estalagem do Mar na Fajã da Areia (S.Vicente), compareceu o sr. comandante Artur dos Bombeiros de Porto Moniz que, para além de nos desejar as boas vindas, teve a amabilidade de trocar palavras muito simpáticas com alguns dos participantes. O passeio continuou da parte da tarde com visitas ao Seixal, Porto Moniz e Paúl da Serra. Regressámos ao Funchal pela via expresso Prazeres – Ribeira Brava com passagem pela Calheta. Durante todo o passeio, houve muita força de boa disposição, retratos a tudo o que mexia ou estava quedo, cavaqueira a dar com um pau e a presença constante do Xavier que pacientemente ia colmatando as lacunas que estes continentais interessados, por vezes ignorantes, revelavam acerca da Madeira, suas gentes e recursos. A noite terminou em beleza com o jantar servido num restaurante do Funchal, o Barqueiro, que se recomenda.
Pois são estas, amigos, as notícias que vos envio a partir da Madeira sobre este passeio que ainda há-de ser contado e recontado aos nossos netos. Mais notícias frescas, só amanhã.
Juan
com que então,foste de avião?! onde ficou o
ResponderEliminarLand-Rover?aquela máquina,ainda não é antiguidade
?
Boa estadia com umas espetadinhas em espeto de
louro,para os bebedores um bom Madeira Wine...