quinta-feira, 10 de setembro de 2009

20 - Passeio em carros antigos à Ilha da Madeira - 2º dia

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Arqº pessoal: O Miguel, elemento do Destacamento de Bombeiros de S. Vicente, Porto Moniz.

Arqº pessoal: Eira do Serrado, a 1094 metros de altitude.

Arqº pessoal: FIAT 600 de 1961, viatura participante, aquela em que me desloquei. A seu lado, uma irmãzinha mais nova.

Arqº pessoal: O Juan junto ao cruzeiro do Pico da Torre.

Arqº pessoal: Miradouro do Cabo Girão

Arqº pessoal: Câmara de Lobos vista do miradouro do cabo Girâo. Com muito zoom e pouca expertise.

Arqº pessoal: Almoço no restaurante Vides, vila do Estreito. Em primeiro plano à direita, moi, o Juan.

Arqº pessoal: Curral das Freiras visto do Miradouro da Eira do Serrado.

Arqº Pessoal: Carrinhos de verga ou zorras, veículos de tracção gravitacional.

Ainda mal recuperados da ressaca de emoções do dia anterior, eis-nos de partida para mais um dia de convívio em que também contamos encher o coração e os olhos com paisagens e momentos irrepetíveis. Para evitar novos tresmalhes, o Xavier conta a partir de hoje com a ajuda de um elemento do seu corpo de bombeiros, o Miguel. Segue na cauda da coluna e a sua missão é recuperar algum participante mais teimoso ou distraído.
O nosso primeiro destino foi o lugar do Monte, sobranceiro à cidade do Funchal. Neste local existem alguns pontos de interesse, como a Igreja de Nª Sª do Monte, a estação dos carrinhos de verga ou zorras, e o edifício superior do teleférico. Terminada a visita, o road book obriga-nos a seguir para o Pico dos Barcelos. Breve paragem para umas fotografias e ala que faz tarde para a Eira do Serrado, um miradouro natural de onde se avista uma paisagem deslumbrante sobre o Curral das Freiras. Num dia de muito sol, o centro desta pequena vila fervilhava com turistas. Atiravam sorrisos de simpatia aos recém chegados visitantes e os seus olhares, atraídos pela caravana de carros antigos impeliam-nos a fotografar. Simplesmente porque os achavam bonitos? Evocação de momentos felizes de tempos idos?
Na programação das visitas para este dia, foi introduzido um capítulo destinado à revisão da matéria dada. Voltámos por isso à Ribeira Brava e Câmara de Lobos que explorámos ao pormenor, sendo dada particular atenção às ligações ao Funchal e interior da Ilha através de novas vias, capazes de despertar a inveja de muitos países continentais desenvolvidos. Uma bem concebida rede de modernas estradas e túneis, deu xeque-mate às encostas de grande declive; a Madeira tornou-se menos acidentada, mas também mais pequena. Para além de facilitarem a circulação de pessoas e mercadorias, estas infra-estruturas também fizeram encolher a região, já que as distâncias medidas em tempo são agora muito curtas e, num instante, está-se em qualquer lado. No Estreito de Cãmara de Lobos, fomos à procura do almoço servido no restaurante Vides.
Após o repasto, uma agradável moléstia tomou conta do grupo, a rapaziada só pensava em bater uma curta sesta. Posta a questão ao Xavier, este decidiu curtocircuitar o programa e asssim rumámos ao cabo Girão, de onde se pode gozar uma vista magnífica sobre Câmara de Lobos. À esquerda, avistam-se algumas construções do Funchal situadas junto ao porto comercial, na zona dos silos. Entretanto, a modorra dissipou-se como as nuvens que encobriam os picos mais elevados e ainda houve tempo para saborear um delicioso fim de tarde junto ao cruzeiro do Pico da Torre. Por volta das 18h30 foi decretado o fim das operações e cada um ficou por sua conta e risco durante o resto de tarde e a night. Amanhã será dia de folga.

Juan.

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